Algumas formas de tratar a Displasia
A Displasia, infelizmente, é um mal que atinge muitos cães. Para amenizar as dores, algumas atividades podem ajudar a tratar e garantir o bem-estar do seu peludo.
A displasia coxo-femoral é um mal que atinge muitos cães. Normalmente os de raça maiores e com histórico familiar. Esportes como corrida e longas caminhadas não são indicados, mas natação é uma forma de conseguir manter seu cão exercitado e garantir seu bem-estar animal. Manter o peso deles controlado também é muito importante pois isso evita a sobrecarga na articulação prejudicada.
A displasia coxo-femoral pode se apresentar em qualquer idade do animal, mas também pode se desenvolver com o tempo. Esse problema é um desgaste da articulação do osso do fêmur que pode chegar a perder o encaixe no acetábulo.
Como identificar se seu animal está desenvolvendo esse problema?
Alguns indícios são:
- Animal que antes era muito ativo e passa a ficar mais tempo deitado;
- Para se levantar, o cão usa muita força nas patas da frente e defende as traseiras;
- Olhando por trás o cachorro correndo ou andando podemos perceber suas pernas cruzando ao darem as passadas;
- Em casos mais avançados o animal pode sentir dor ao toque na região da cintura pélvica em que o fêmur se encaixa;
Se seu peludo for diagnosticado com Displasia, busque alternativas para fortalecer e promover o bem-estar dele.
Caso seu cão seja diagnosticado com esse problema é importante saber que existem alternativas para melhorar a qualidade de vida dele. Consulte um veterinário especializado e aprofunde seus conhecimentos, mas saiba que:
- Manter o peso do seu amigo baixo ajuda a não forçar a articulação;
- A atividade regular, de baixo impacto, como natação e caminhadas leves – em superfícies macias como areia, grama – pode ajudar a fortalecer as articulações e aumentar a força muscular.
- A fisioterapia pode realmente ajudar a reduzir a dor do seu cão e aumentar a sua mobilidade. A partir de massagens, hidroterapia – o uso de esteiras submarinas – pode ser uma ótima opção quando bem feita;
- Acupuntura como terapia auxiliar pode ajudar muito diminuir o desgaste;
- Existem cirurgias reparadoras para alguns casos;
- Criar um ambiente favorável ao cão usando rampas para ajudar o seu cão à subir em carros, na cama, sofá, etc. Limitar o movimento do seu cão de subir e descer degraus. Colchões macios e uma cama aquecida no frio ajudam bastante também.
A natação é ótima aliada no fortalecimento das articulações e musculatura do animal
E lembre-se que você deve evitar corridas e esportes com saltos para evitar o impacto sobre a articulação.
A displasia coxo-femoral em casos avançados pode causar o impossibilitamento do animal mexer os membros posteriores. Esse é um momento muito delicado na família. Muitas pessoas optam pela eutanásia do cão, mas hoje existem alternativas, desde que a dor seja controlada e não comprometa o bem-estar animal do seu cão. É importante lembrar que o cão pode estar com as pernas paralisadas, mas sua mente funciona perfeitamente. Ele continua sendo o mesmo cão amável que ama a família incondicionalmente, a única diferença é que ele tem uma necessidade especial que deve ser respeitada.
Caso seu cão comece a parar de mexer os membros posteriores por conta da displasia ou de qualquer outro fator você pode optar por cadeiras de roda especiais para cães. Ele vai conseguir se adaptar bem e continuar sendo o mesmo amigo feliz e oferecer amor e carinho à sua família humana.
Cães se adaptam bem às cadeiras de rodas
O abandono do animal é uma opção condenável, lembre-se de que seu amigo tem sentimentos e considera a família humana como parte de sua matilha. Cuidar dele é obrigação da família.
Raças com maior probabilidade de desenvolverem displasia coxo-femoral:
Labrador
Golden Retriver
Rottweiler
Pastor Alemão/Belga
Dog Alemão
Fonte Be Animal
